Comecei a andar pela cidade, já que ia fazer alguns meses sem ir lá, e não lembrava muito bem, aonde era a casa de meus pais.
Encontrei um barzinho na esquina, e fui até lá porque estava morrendo de fome, porque afinal , eu tinha saído cedo de São Paulo e sem comer nada.
Chegando lá,comprei um misto quente ,porque estava morrendo de fome,e cansado da viagem, e lá fui eu ,mais uma vez no orelhão tentar ligar para eles irem me buscar na rodoviária .Até que enfim ,me atenderam e foram me buscar. Enquanto meu pai não chegava ,eu fiquei olhando as pessoas ,as lojinhas daquela praçinha ,e vi uma menina,menina não ,ela devia ter a minha idade uns trinta e poucos anos ,ela era bonita ,toda arrumada ,cabelos morenos ,bem branca com um batom clarinho nos lábios finos e bem torneados,com um vestido que parecia ser de um tecido leve, todo cheio de flores,parecia um comercial de chinelos havaianas, um vento soprando seus cabelos cacheados e morenos um sol meio avermelhado fraco e ela andando com o vestido balançando naquela leve brisa,que levantava as folhas secas,que estavam no chão da praça,logo meu pai chegou , e eu não pude ir falar com a moça.Logo que entrei no carro de meu pai,e como em cidade pequena, todo mundo conhece todo mundo,meu pai sabia quem ela era e que era o pai dela .Ela era filha do dono da farmácia da cidade.Já sabendo quem ela era,fiquei de ir na farmácia no domingo de manhã.Chegando na casa de meus pais ,minha mãe esperava no portão a minha chegada ,já que desde o natal nos não nos víamos e já era março, então já fazia um tempo.Desci do carro e minha mãe veio me abraçar beijar e tudo mais,entrei na casa e sentei no sofá de três lugares de frente com a TV, e começamos a conversar ,minha mãe foi fazer um café e chamar meu irmão que estava em seu quarto e não tinha visto que eu havia chegado.
Depois de termos conversado muito ,vimos que já eram umas dez horas da noite, eu fui tomar banho e meu pais dormir.
Depois de tomar banho, fui me deitar em um colchão que minha mãe havia colocado na sala, me deitei e me cobri,e fiquei pensando na tal moça da praça,depois de um tempo adormeci.
No domingo de manhã acordei com um cheiro gostoso de café vindo da cozinha, e fui até lá,tomar o café que estava tão cheiroso.Cheguei na cozinha e minha mãe já estava com o café da manha pronto e colocado,a mesa ,estava toda arrumada tinha mussarela presunto café leite e um monte de doces típicos dali da cidadezinha.
Depois de ter tomado aquele café ‘farto’ da minha mãe,decidi ir dar uma volta pela cidade, e ir na farmácia do pai da moça, e descobrir quem era ela.
Chegando a pracinha fiquei no mesmo lugar de antes,esperando a moça talvez entrar na farmácia.
Depois de uma hora mais ou menos, havia cansado de esperar ela e voltei para casa de meus pais. Depois fui me dar conta que tinha que ir embora, até porque era domingo e eu trabalhava cedo na segunda-feira.
Depois de ter almoçado com meus pais e meu irmão, peguei o ônibus para voltar a São Paulo. Ao ir sentar em meu banco, quem eu encontro? Sim , a moça da praça, e ela estava bem no banco ao meu lado.Fiquei pensando, foi sorte ou destino?
Depois de um tempinho de silêncio ,resolvi puxar assunto com ela,perguntado as horas:
-Oi, você pode me dizer que horas são? É que acabou a bateria do meu celular.
-Claro - disse ela dando um pequeno sorriso- são duas horas.
-Obrigado, ontem eu a vi na praça andando,você é daqui?
-Sim ,mas agora estou indo para São Paulo fazer minha faculdade. E o pior é que eu não tenho nem lugar para ficar.
-Ah, isso não é problema ,fique em meu apartamento, não nos conhecemos, mas eu juro que não sou perigoso – eu estava tentando ser ‘engraçado’
Ela deu um risinho e continuou a falar:
-Mas nem nos conhecemos, isso seria estranho.
-Isso não é problema, meu nome é Peter, sou paulistano ,e publicitário,moro em uma kit net ,no centro de São Paulo não sou um ‘psicopata’-tentado ser engraçado de novo- Pronto? E você?
- Meu nome Lavínia ,nasci em Cambuí mesmo, ou para São Paulo fazer faculdade de jornalismo e não tenho lugar para morar, e eu não acho que você é um ‘psicopata’-disse ela dando risada.
-E então? Me conhece? Ou quer conhecer mais?
-Não, está bom.
Depois que disse ,deu um sorriso.
-Eu aceito ,morar só que vamos dividir as contas aluguel e tudo mais,fechado?
-Ok, fechadíssimo.
Depois de duas horas conversando, chegamos á rodoviária do Tietê , e ela sem conhecer nada foi indo atrás de mim ,para irmos para meu apartamento e a nova casa dela.
Interessante a história =D
ResponderExcluirEsperei dias desde a parte 2 ^^
Quero saber como vai terminar!
Abraços
o fim estará próximo?
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